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Em Assuã, alugue uma feluca, espécie de jangada

A cidade foi o lugar que Agatha Christie (1890-1976) escolheu para escrever Morte no Nilo,
clássico do suspense que virou filme

Flávia Guerra

CAIRO - O Sul do Egito, mais precisamente a região de Assuã, é onde o Nilo mais faz jus à sua fama. Agatha Christie (1890-1976) escolheu o lugar para escrever Morte no Nilo, clássico do suspense que virou filme. O livro fala do assassinato de uma jovem rica em um cruzeiro pelo rio. A ação começa no luxuoso hotel Old Cataract (www.sofitel.com), cujo terraço tem fama de dar vista para o pôr-do-sol mais lindo do Egito.

Precisar ir até Assuã, ao sul, para, então, navegar de volta ao norte em direção a Luxor - onde estão os maiores monumentos do antigo Egito -, não precisa. Pode-se tanto ir de trem noturno do Cairo até Luxor (www.egyptianrailways.com; viagem que leva cerca de nove horas) quanto navegar diretamente pelo Nilo em luxuosos cruzeiros. Mas o sabor de descer de trem até Assuã (onde está localizada a célebre barragem que pôs fim às clássicas cheias do Nilo) e, em seguida, navegar junto com o rio em direção ao oceano é um dos grandes prazeres de quem viaja pelo interior do país.

Há opções de pacotes que incluem este passeio. Mas um viajante mais afeito às intempéries do acaso pode, chegando em Assuã, alugar uma feluca (tipo de jangada egípcia). Importante: elas não têm banheiro. Quem as navega são os núbios, antigo povo negro da África. A contratação do passeio é feita nos píeres às margens do Nilo. Mas, logo que desembarca na cidade, o turista é abordado por motoristas de táxi que fazem as vezes de intermediadores. É preciso paciência para negociar.

Aliás, pechinchar é palavra sagrada no vocabulário árabe. Em geral, a primeira proposta é o dobro ou mais do que o valor real do produto ou serviço. Por isso, pechinche. Sagrados também são a gorjeta e a esmola. Em todos os pontos turísticos, há alguém pedindo uma boa gorjeta, uma esmola ou vendendo alguma bugiganga. Hora que requer muita paciência, bom humor e generosidade.

Mulheres, atenção!

As mulheres devem ter atenção redobrada. Diferenças culturais ou não, o fato é que o Egito é um país de religião islâmica que vem se fechando aos costumes ocidentais. Nunca deixe tornozelos, antebraços e colo à mostra ao sair sem a companhia de um homem. Não convém tirar fotos, aceitar presentes e convites. Aliás, os deliciosos cafés de rua, onde se pode fumar um bom narguilé (os egípcios o chamam de shisha), são vetados para "moças de família". Turistas estão liberadas, mas correm o risco de não terem muita paz e tranqüilidade.

Fonte: http://www.estadao.com.br/turismo/noticias/2006/ago/01/275.htm


Enviado à mailing por Naomi em 02-08-2006