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ACBR

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ra uma vez uma lista de discussão chamada ACBR. Essa lista se dedicava a discutir a obra da escritora inglesa Agatha Christie e, eventualmente, falar sobre outros autores policiais.

Fundada em 1997 por Bernardo Frederes Krämer Alcalde (Poio) foi inicialmente hospedada na Coollist. Em maio de 2000, a mailing fez as malas e mudou-se para o eGroups (Yahoo!Grupos), onde encontra-se até hoje.

A ACBR teve dezenas de integrantes. Alguns estiveram lá durante muito tempo, e tiveram que sair por um motivo ou outro. Outros passaram apenas por alguns dias. Teve ainda alguns que fundaram a lista e nela continuam até hoje, e os que saíram por um tempo e voltaram depois. E, claro, tem aqueles que ainda agora acabaram de chegar.

Durante todos esses anos, a mailing foi muito mais do que uma simples lista de discussão, ela transformou-se num lar, com cômodos confortáveis para abrigar seus moradores e sempre de braços abertos e quartos vazios esperando novos hóspedes. E assim como em todo lar, também já passou por reformas e mudanças, momentos bons e ruins. Fatos que marcaram e marcam a história dessa casa e a vida de seus moradores. Momentos. É disso que a ACBR é feita.

Momentos de discussões, conversas e a exposição dos mais diferentes pontos de vista sobre o assunto-tema da lista: desde a sexualidade de Poirot, as deficiências nas publicações e traduções dos livros, a lealdade/deslealdade dos autores com seus leitores, um possível elenco brasileiro para os personagens da Rainha do Crime, os melhores vilões... até, é claro, os livros e seus personagens, com destaque ao livro mais polêmico de toda a história da ACBR: “A Mansão Hollow”!

Momentos também marcados por discussões sobre os mais variados assuntos: de música a futebol, de histórias em quadrinhos a astrologia. Seja RPG, política, jornalismo, direito, amor, marketing ou cinema. De Bach a Baudelaire, de “Ligações Perigosas” às “Brumas de Avalon”....

A ACBR também tem suas inúmeras histórias internas, sejam elas verdes ou laranjas, carimbadas ou restritas aos códigos de honra de seus mosqueteiros... São tantos momentos e histórias que marcaram a vida desta lista, que todas poderiam ser capítulos para um certo livro: ACBR, uma história.

Momentos de encontro, de troca de idéias, de descontração. Encontros que começaram em longos chats no ICQ e foram se intensificando até transformarem-se em encontros no mundo real. E das conversas saem idéias, saem projetos, saem romances, contos, concursos, sites, enigmas, charadas, jogos de Bridge...

Nossa casa já passou por momentos “áureos” e momentos “negros”, mas em qualquer momento, seja bom ou ruim, a ACBR tornou-se algo mais que um fã-clube, como alguns pensavam que ela seria. Tornou-se um local onde nasceram grandes amizades virtuais, e algumas que se tornaram bem reais. Algo que começou com um interesse comum - Agatha Christie - e terminou como algo muito maior: uma verdadeira família, unida por laços que ultrapassaram os limites da tela e do teclado, alcançando algo muito especial, a amizade.