|
..:: As 130 Mulheres que Mudaram o Mundo ::.. |
As 130 mulheres que mudaram o mundo
Estamos no dia 8 de Março de 1857. Em Nova Iorque, 130 operárias têxteis de uma fábrica fecham-se numa fábrica exigindo a redução do seu horário de trabalho de 16 para 10 horas e um aumento do vencimento, dado que recebiam cerca de 1/3 do valor dos homens.
Inexplicavelmente deflagra-se um incêndio e o que parecia uma simples manifestação grevista transforma-se numa tragédia. As 130 mulheres morrem queimadas, mas com elas fica a herança do sonho e das convicções: tinham acabado de lançar a primeira pedra da emancipação da mulher que se concretizaria nos anos posteriores até a uma situação de igualdade social que hoje se vive.
Nesta luta, uma das maiores ambições foi sempre o direito de voto. Assim, dois países tiveram papel determinante nesta conquista: a Suécia e a Nova Zelândia. Foi numa câmara municipal escandinava que as mulheres foram primeiro autorizadas a votar(em 1862) enquanto que a Nova Zelândia foi o primeiro país a conceder iguais direitos de voto a homens e mulheres. Foi em 1893!
Em Portugal a concretização das igualdades de voto entre sexos chegou faseada. Em 1931 foi autorizado o direito de voto às mulheres diplomadas com cursos secundários ou superiores mas só em 1974, com o 25 de Abril, é que as mulheres foram autorizadas a votar, quaisquer que fossem as suas qualificações e o seu estatuto social, tal qual como os homens.
Mulheres célebres
Cleópatra
Foi a mais célebre das rainhas do Egipto, tendo sido a última da dinastia ptolomaica. Subiu ao trono aos 17 anos tendo casado com o seu irmão Ptolomeu XIII, com quem dividia o trono. Apesar de serem ambos reis a convivência não era pacífica. Sedutora e extremamente perspicaz Cleópatra decide pedir o auxílio a Roma onde conquista o coração de Júlio César.
Tornam-se amantes e o imperador romano ajuda Cleópatra a assassinar o irmão, tornando-se assim rainha plena do Egipto. Em 44 a.C com o assassinato de Júlio César , Cleópatra decide seduzir o governador Marco António. Volta a conseguir e tem mesmo dois filhos do futuro imperador.
Perspicaz, consegue que Roma devolva ao Egipto as terras conquistadas em África. Mas tudo acaba mal em 30 a.C. O senado romano declara guerra a Marco António e a Cleópatra e ambos são encurralados de forma a cometerem suicídio. Foi assim o fim de uma das mais faladas rainhas das história da humanidade e o fim da influência egípcia perante Roma, tendo os territórios voltado para o governo romano.
Agatha Christie
É conhecida por todo o mundo como a raínha do crime, dado o engenho com que escrevia os seus policiais. Agatha Christie é a autora mais publicada de todos os tempos ultrapassando mesmo a Bíblia. A escritora britânica começou a escrever ainda menina por influência da mãe.
As suas histórias começaram a cativar a atenção de teatrólogos. Ainda assim, Agatha sofre as agruras da I Guerra Mundial, onde é chamada a desempenhar as funções de enfermeira. Movida por um espírito rebelde escreve depois da guerra "O Misterioso Caso de Styles", o seu primeiro policial onde aparece a personagem "Hercule Poirot", um detective belga que vai finalmente fazer frente a Sherlock Holmes.
A partir daí, e á média de um livro por ano (chegou aos 70) Agatha nunca mais parou tendo as suas obras sido transportadas para a sétima arte. Morreria em 1976 com vários livros na gaveta que seriam a partir dessa data revelados, como os célebres casos de Miss Marple.
Marie Curie
Ganhou fama internacional pelas suas descobertas no campo da física, sendo considerada a "mãe" da radioactividade. Polaca de nascimento mudou-se desde muito cedo para Paris onde se licenciaria em Ciências Matemáticas e Físicas pela Universidade de Sorbonne.
Sendo a primeira mulher a leccionar neste estabelecimento de ensino casa-se em 1895 com Pierre Curie e no ano a seguinte começa a estudar as radiações. Em 1898 comete a proeza de isolar dois elementos químicos: o polónio e o rádio, descobertas pelas quais receberia dois prémios Nobel: um em 1903 (física) e outro em 1911 (química) sendo a primeira pessoa a arrecadar tal distinção.
Até ao fim dos seus dias continuaria o seu trabalho de pesquisa e descoberta neste dois campos. Porém sofreria algumas consequências. A sua exposição excessiva a estes elementos originou reacções violentas no seu corpo. Morreria vítima de leucemia em 1934.
Fonte: http://www.gaiaglobal.pt/
Enviado à mailing por Naomi em 09-03-2006
|